sábado, 29 de maio de 2010

Dia-dia

Um sentimento forte,

Amor, muito próximo da dor

Nada banal


Mas o cotidiano sim,

Torna-se “cotidianamente chato”

Cansozamente cotiano.


Eu espero, gosto, não gosto,

Canso,

Banalmente um dia,

Quebrarei o cotidiano,

e todo dia será outro dia.

Eriko Renan

domingo, 16 de maio de 2010

A procura de um novo estado

Tenho um caderno,

Um lápis...

e escrevo ao som de Led Zeppelin,

muitas coisas posso querer,

mas nesse momento, isso basta.

Não quero essas roupas,

Tire-as, perca esses estereótipos,

seja mais livre para fazer a beleza

incomode-me,

me tire desse estado de pensamento,

já passado da contemplação,

muitas vezes não sei mais como o fazer,

e apenas relaxo e ouço.

Descrevendo coisas em papel que nem sei,

o que são?

E ao terminar, agora no fim deste escrito,

Sei que continuo querendo muitas coisas,

mas nesse momento só isso não me basta.

Eriko Renan

terça-feira, 27 de abril de 2010

Tempos e tempos

Sinto saudades,
Saudade da boemia,
dos bondes e do apito do trem.
Falta-me o antigo.

Tenho saudade do respeito,
do tempo bom,
onde tudo é mais gostoso,
quando os namoros eram simples,
e ainda assim escondidos.

Meu pai sempre me fala da saudade.
Mas essa são minhas,
Eu sinto saudade do que não vivi!
Eriko Renan

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A doce falta que me faz

Me desculpe pela saldade que senti,
é minha tão doce culpa,
poetica e melancolica.

Dai-me um abraço
e simplesmente esquece
que ja fui longe de mais,
então cante, tudo que le faz feliz

assim, e apenas assim
seja feliz sem pensar, apenas
seja,
a parte da saldade que terei
Eriko Renan

sábado, 28 de novembro de 2009

Lembrança de vida

Uma lembrança,
Um amor e um sofrimento que alguém me sente
Não tenho medo de morrer,
acho que ela não será cruel comigo
Só a peço que seja lembrável,
Que seja por um bom motivo.
Reconhecido pela vida, e não pela morte
"_Acho que a dele foi uma morte horrível"
A lembrança me atrai
Quero que digam meu nome. Assim,
diferente de você Manuel (não quero a morte absoluta).


Eriko Renan

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Deixozo

Talvez eu deixe de pensar em ti,
Talvez eu deixe de te olhar,
Talvez eu deixe de te beijar,
Quem sabe te abraçar.

Pode ser q nunca mais te veja,
Talvez deixe de te namorar
Talvez eu deixe de sonhar,
Mas nunca de te amar.
Eri Naner

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Habita-te

Andas solitária,
Por lugares e lugar nenhum,
Aqui e ali, não se sabe onde,

Tens curvas definidas,
De corpo e de rumo.
Pelos lugares mais belos e sombrios
Passaste, por mim, por ti, por ninguém

Ninguém, mais ou menos conhecido
Interceptada pela própria beleza
Um alguém já a amou
Não a encontrou mais

Ela se foi,
Para a terra distante,
Passando pelo obscuro,
A terra dos nevoeiros.

Onde não existe sofrimento,
Onde o sangue jorra,
Mas não como um mal,
E sim como um bem,
Em que outras pessoas não precisam derramá-lo.

O mundo dos unicórnios,
Fadas e duendes,
mundo do coração, do meu coração...
é onde moras agora.
Eriko Renan

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Sorriso de rugas

Um sorriso,
Uma lagrima,
Em um rosto embriagado, de amor.

A esquerda ela nasce,
A direita ele morre,
a brisa traz, a brisa leva
O! brisa de tempo implacável,
Porque és tão cruel?

Tu sugas minha essência,
Leva-me os anos,
Os amigos,
Os amores...
E só me deixas uma coisa...
...saudade...
Eriko Renan

terça-feira, 24 de março de 2009

Reflexo da felicidade

Os raios de sol brilham
Invadem o ambiente
E penetram na mente,
Em tua pele,
Branca pele levemente incandescente

E o teu sorriso...
Que belo.
me passa sinceridade.
De amor e ternura,
Vontade de um dia deixar de ser pura

Encandeio-me com tão belo cenário
De raio e saudade

Eriko Renan

sexta-feira, 13 de março de 2009

Gota de vida

Não sou mais o único,
O que sabe voar.
Acho que não estou mais entre,
Sou louco, um louco infeliz;
Uma gota de esperma ao chão,
A mão, “a não!”
O fim da gozada,
O descanso dos Deuses
A morte,
Que falta de sorte, não queria chorar
Porque fui me cortar?
Orgasmo nunca mais
Diziam os mortais
Eri Naner