
Chorava pelos pulsos a dor que escorria vermelha. Cantava com
alegria “Fita Amarela”. Sentia que descobriria a morte, mas que com sorte não existiria
algo além do que via azul. Mas se existisse, desejava que fosse verde, que não
fosse o inferno, mas queimasse deixando tudo mais belo. De repente, tudo ficou
preto, e sentiu que seu corpo se despedaçou e caiu no infinito... Com esforço
abriu o olhos. Tudo se movia, dançava. Existiam todas as cores possíveis, e
ainda mais belas que antes... Sua boca amargava e sua pupila dilatava...