quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Uma Vida

Um segundo e ela se foi
Dois segundos ele se foi
Três segundos eles se foram,
Quatro segundo, só restamos eu e você
Cinco segundo, infelizmente só você
Eriko Renan

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O que se passa?

As lagrimas chegam aos olhos
Entretanto não caem
E o coração que deveria acelerar
Não sei se ainda bate

As pessoas andam
O tempo corre
Os sonhos nascem
E antes que sejam realizados, a gente morre!
Eriko Renan

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008


Um chão batido
De pedra e pau
Lajeiro que não é pantanal
Terra seca com planta verde,
E imaginação fértil.

Consolo

Foste tu que me fez a viver...
Que me abraçou quando te fiz sofrer,
Que me perdoou quando nem eu mesmo me perdoaria.

Abraçaste meu amor,Consolaste meu sorriso
E beijaste o meu coração...
Sou maluco, às vezes careta

Muitas vezes burro, (...)
Sou sofrimento, sou tristeza
Sou consolo consolado
Seriedade muitas vezes
Mas contigo sou sempre um amoroso sorriso...

Eriko Renan

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A interrogação de um OTARIO

Pensamentos fartos e fúteis
São sempre chatos e inúteis
E o ponto de interrogação é:
_Será que eu realmente existo?

Aborto a melancolia
Estampada na cara
De um otário que talvez seja eu
Ao tentar brincar de amar.

O pior é que joguei fora
O único coringa que havia no baralho
Como se não tivesse nem uma importância
Com tudo esse coringa era
A esperança de te ter novamente.

De noite os pensamentos me atormentam
Então eu durmo e sonho coisas que deveria ter esquecido
Com aquelas belas palavras não ditas...
Palavras por mim apenas escritas.

Então a fobofobia ressurge
Propugnando o amor a ti por mim declarado.
A lagrima se rejeita a cair
Quando percebo que é melhor desistir
Pois amar é sofrer...

Eri Naner

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Suspiro dos Anjos

Quanto há de magia num olhar profundo,
de esperança e ódio dentro de si?
Com intensidade de um amor que nunca se realizou,
e naquela vontade de que se realize eu deposito todas as minhas forças

Enforcando o resto de energia que ainda me resta.
E após um longo tempo de tristeza eu vejo uma luz
Em forma de anjo, dourada...
Linda...

Então com um sopro foi-se a vida...
Com o cair da ultima lagrima que restava em meu corpo desidratado.
Entretanto fui-me embora feliz em te ver, mas triste,
Por não dizer: te amo
Eri Naner

Fome


Sinto fome...
Fome interminável, fome
Fome de alegria
Fome de sorrir
Fome de chorar...

Fome de nada,
Fome de tudo

Fome de tu e de mim
Fome de cantar
E novamente chorar
Fome de ir e vir,
E mais uma vez sorrir

Fome de saudade
Saudade de ter fome

Fome de escrever, desenhar, brincar e gritar
Fome de ver tua beleza
Beleza tão clara que ofusca o brilho do sol
Fome de ser mudo, de ser surdo

Fome de ser tudo
Mas sou nada

Fome de não ter fome
E fome de ter fome
Eriko Renan

Isoles

O sangue derramado como uma gota de vinho em seus lábios
E a saliva que corroeu meu sentimento
Deixou-me viciado em você
Fervendo de desejo

Como se tivesse um orgasmo a cada toque
Uma sensação de prazer eterno
E um arrepio exposto ao sopro de tua fala

E teu erotismo discreto
Desperta a minha euforia escrota
Isoladamente derramo gotas de alegria
E então
A cera acabou
A vela apagou...

Eriko Renan

II

Medo de cair mais uma vez
Errar uma, duas, muitas vezes o mesmo erro
E imaginar que a vontade que tenho que aconteça
Seja ainda um pingo de esperança que resta.

Grito aos quatro cantos do mundo que não estou bem,
Botando para fora e vulgarizando
O sentimento de um coração que chora lagrimas de sangue,
Neste mundo imperfeitamente perfeito

Injeto uma falsa felicidade que um dia...
Achei que era verdade,
Mas o mundo me trai
Sendo incompatível com meus pensamentos

E fazendo assim com que eu perceba
Que da merda não sairei.

Eri Naner

Extinto dos sonhos.

Da morte fez-se o corpo,
Do corpo fez-se o pranto
Do pranto fez-se a raiva,
Raiva imunda,

Da bala fez-se outro corpo...
Do pranto agora a morte,
Da morte agora se fez o sonho
Sonho do reencontro
Morte dos sonhos, dilúvio das felicidades

Eriko Renan