sábado, 29 de maio de 2010
Desbotando
não, não sabes como me sinto,
ela me remata, me leva
faz-me pensar,
maus pensamentos psicodélicos,
que aumentam a raiva,
raiva do ser,
da inconsolável covardia humana,
curiosa covardia,
Imprestável e inutilpugnante,
Covardia humana,
Covardia que novamente terei.
Um dia...
Eriko Renan
Dia-dia
Um sentimento forte,
Amor, muito próximo da dor
Nada banal
Mas o cotidiano sim,
Torna-se “cotidianamente chato”
Cansozamente cotiano.
Eu espero, gosto, não gosto,
Canso,
Banalmente um dia,
Quebrarei o cotidiano,
e todo dia será outro dia.
Eriko Renan
domingo, 16 de maio de 2010
A procura de um novo estado
Tenho um caderno,
Um lápis...
e escrevo ao som de Led Zeppelin,
muitas coisas posso querer,
mas nesse momento, isso basta.
Não quero essas roupas,
Tire-as, perca esses estereótipos,
seja mais livre para fazer a beleza
incomode-me,
me tire desse estado de pensamento,
já passado da contemplação,
muitas vezes não sei mais como o fazer,
e apenas relaxo e ouço.
Descrevendo coisas em papel que nem sei,
o que são?
E ao terminar, agora no fim deste escrito,
Sei que continuo querendo muitas coisas,
mas nesse momento só isso não me basta.
Eriko Renan