quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A interrogação de um OTARIO

Pensamentos fartos e fúteis
São sempre chatos e inúteis
E o ponto de interrogação é:
_Será que eu realmente existo?

Aborto a melancolia
Estampada na cara
De um otário que talvez seja eu
Ao tentar brincar de amar.

O pior é que joguei fora
O único coringa que havia no baralho
Como se não tivesse nem uma importância
Com tudo esse coringa era
A esperança de te ter novamente.

De noite os pensamentos me atormentam
Então eu durmo e sonho coisas que deveria ter esquecido
Com aquelas belas palavras não ditas...
Palavras por mim apenas escritas.

Então a fobofobia ressurge
Propugnando o amor a ti por mim declarado.
A lagrima se rejeita a cair
Quando percebo que é melhor desistir
Pois amar é sofrer...

Eri Naner

Nenhum comentário: