terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Tempos de morte

Estou com um egoísta sentimento de morte,
Uma inútil vontade de deixar saudade,
Essa merda de sentimento,
Querendo que as pessoas sintam realmente minha falta.
Não a essa hipocrisia sentimental e fingida que vejo tanto ultimamente,
Eu quero chorar, acho que sou o único que se apega e sente falta.

A sombra do tempo se esvai,
Pouco a pouco se dissipa, levando toda e qualquer felicidade,
Volto ao meu estado normal de tristeza pacifica.

O tempo a ti nada altera,
O mesmo olhar furtivo que desvia,
Ama-te, pois o sol já se põe
E na noite estarás sozinha.
        Eri Naner


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