
Nada com nada "d+"
quarta-feira, 12 de março de 2014

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Não precisava de bebidas alcoólicas ou drogas do tipo. O
caminhar num lugar que há muito tempo não caminhava, não via as cores, nem
sentia o cheiro, me embriagava por completo. Aquela sensação nostálgica e
amedrontadora de mudança, de medo do desconhecido, sempre me fascinou, tenho
consciência disso, mas não tinha a consciência presente. Foi estranho perceber
que eu estava entendendo meus sentimentos ao retornar aquele lugar, perceber
minha completa embriagues. Essa percepção sempre acontecia, algum tempo após
esses sentimentos se extinguirem. Sorri com tudo aquilo, como me fazia bem. Pensei
em pegar um ônibus e resolver logo a situação, principalmente por facilitar a
direção a ser tomada. Desisti no primeiro segundo da ideia. Fui a pé, e toda
embriagues se foi no suor.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Foi como se a morte estivesse mais próxima, a alguns
segundos de encontra-lo na verdade. José suga algo q não sabe o que é, expira
fundo e inspira ainda mais fundo, e tudo para de existir por alguns segundos. Nada
além de seu coração, que bate com um desejo de não parar. Expira por não
conseguir mais inspirar, existe um pequeno retorno a consciência. Então ele
percebe que sua mente e seu coração desejam coisas diferentes. Inspira com mais
força, e mais força, e mais força, direto na mente, preferindo o desejo dela e
não de seu coração. Tudo para, sua visão fecha, seus sentidos já não mais
existem, e com mais força José inspira novamente. Nesse momento, não existe
mais corpo ou mente, nem desejo, tristeza ou amor. Existe apenas seu coração
que luta para não parar. José está onde queria. Por um segundo ele tem
consciência do que esta acontecendo, e tentar levantar a mão novamente, para
inspirar uma ultima vez, mas seu corpo não o obedece mais. Tum, tummm, tummmm,
seu coração ecoava em sua mente e seu corpo... o efeito que durara apenas alguns
segundos foi a eternidade desejada de José e triste ao acordar com coração e
mente desejando coisas diferentes as 3 da manhã.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Meu eu olho.
Um cão andaluz
Alguem soprando meus olhos,é assim que me sinto,
fragil, com medo,
como meus olhos, que com o mínimo contato,
SE fecham,
se escondem, para abrir rapidamente depois,
depois...
que se torna uma eternidade,
quando existe o desejo de olhar,
quando existe alguém para amar.
Tenho medo de tentar ser feliz!
O colo da mãe
O que eu preciso é de sorte,
eu preciso da morte,
- A quanto tempo não falava com você,
estava com saudade,
de tua calma,
de tua alma,
minha bela e amada morte,
dai-me a sorte de te ter
em meus braços,
de me ter em teu seio.
Deixe-me beber mais uma vez,
desse liquido dos loucos,
dos que te amam,
assim como eu,
me perdoe por abandona-la,
por tanto tempo.
Eri Naner
eu preciso da morte,
- A quanto tempo não falava com você,
estava com saudade,
de tua calma,
de tua alma,
minha bela e amada morte,
dai-me a sorte de te ter
em meus braços,
de me ter em teu seio.
Deixe-me beber mais uma vez,
desse liquido dos loucos,
dos que te amam,
assim como eu,
me perdoe por abandona-la,
por tanto tempo.
Eri Naner
O sopro numa vela
Perdoa meus pecados,
Meu caro amigo, amar-te é eterno,
mesmo que a possibilidade não exista, peço teu perdão,
por ter sido fraco, medíocre muitas vezes.
Meu mal foi amar, meu mal sempre é amar,
me perco nessa possibilidade, nesse
sentimento eterno e bizarro
que assume nosso corpo e mente,
Em meus poucos momentos de sanidade,
eu tentei esquecer esse amor
e agir com o mínimo de respeito que te devo,
e que não sei como pagar tamanha divida.
Sei que palavras não adiantam, são só palavras,
mas sei que nesse momento,
é a unica coisa que posso te dar, e preciso dar,
Não quero perder as possibilidade,
com magoas, espero que tudo se re-nove,
e existam outros goles e tragos compartilhados,
espero que essa eternidade que falei não fique só aqui dentro...
Eri Naner
Meu caro amigo, amar-te é eterno,
mesmo que a possibilidade não exista, peço teu perdão,
por ter sido fraco, medíocre muitas vezes.
Meu mal foi amar, meu mal sempre é amar,
me perco nessa possibilidade, nesse
sentimento eterno e bizarro
que assume nosso corpo e mente,
Em meus poucos momentos de sanidade,
eu tentei esquecer esse amor
e agir com o mínimo de respeito que te devo,
e que não sei como pagar tamanha divida.
Sei que palavras não adiantam, são só palavras,
mas sei que nesse momento,
é a unica coisa que posso te dar, e preciso dar,
Não quero perder as possibilidade,
com magoas, espero que tudo se re-nove,
e existam outros goles e tragos compartilhados,
espero que essa eternidade que falei não fique só aqui dentro...
Eri Naner
domingo, 9 de junho de 2013
Retornou
Todas as lágrimas foram para que algo mudasse. Digo, não externamente.
O suor também, claro
que tem motivo e sentido. Mas será que o sol chega aqui?
E então, tudo muda. E a embriagues te toma nos braços, tampa
seus olhos e ouvidos.
Tudo é saboreado.
Até que chega um momento em que...
Você se pega, sóbrio, completamente, no chão.
É ai que tudo volta e então o
“Eterno Retorno”, é mais rápido que uma vida.
E mesmo que tudo tenha mudado.
A vida e seus pesares individuais continuam iguais.
quarta-feira, 27 de março de 2013
Viver é suicídio
A cada dia, a cada gole, tudo muda, mas a vida continua
igual, apenas vista de outra perspectiva. Um livro, um filme, muda toda uma
vida, influenciam em seus pensamentos argumentos, debates e diálogos, sua vida
muda, e você nem percebe, você passa por ela como se fosse o mesmo merda de
antes, e você é, porque te falta tudo, você não sabe o porquê mudar e muito
menos que mudou. O ciclo continua, e mais parece com um circulo que um ciclo.
Você não agradece nem aquela musica que teu amigo acaba de tocar e que te fez
bem... Você tem uma consciência de merda, que não te deixa viver, que só te
mostra o lado ruim das coisas, que só está lá pra te dar uma noção filha da
puta que você tá com medo, que toda essa relação de coração e mente, é poética
de mais pra dar certo, que é abstrato ao ponto de você conviver sem saber
exatamente porque o faz. E tudo, tudo te leva ao nada, um oco que nunca foi
preenchido, e se já, não é mais, ou vai deixar de ser... Então te pergunta,
será que vale a pena, e sem respostas você continua, vive apenas a espera, de
que? Sabe-se lá, talvez, (rsrsrs) tão contraditória e inacreditavelmente assim,
vida após a morte. Outros apenas esperam se sentir vivos. Não espere nada
apenas viva e nada mais, porque isso, meu caro, é suicídio.
Perdão
Ela fecha os olhos e mergulha,
Nem tira a roupa pra tal,
Sem pensar em nada, ela se purifica,
Dentro d’água é ainda mais bela,
Não se move, espera a ordem natural das coisas.
É levada em corpo e mente, para o nada, e por lá fica
sábado, 16 de fevereiro de 2013
.
Tudo é falso, na forma e na saudade. Cada um chora pelo que passa, pelo que sente. Bella , chora pelos outros, pela hipocrisia dos outro. E eu,
choro por ela que não sabe nem a metade...
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